Assunto

Venda direta da indústria farmacêutica para consumidores e marketplace (venda remota)

Contextualização

Ao longo do último ano a discussão sobre o modelo B2C no setor farmacêutico ganhou relevo, com destaque de movimentos da indústria farmacêutica. Na venda direta, os medicamentos seriam ofertados pelo fabricante ao consumidor, sem qualquer participação das farmácias, com objetivo de incrementar suas margens médias. Em 2022 também tivemos a publicação da Portaria nº 76, de 9 de fevereiro de 2022, que instituiu o Grupo de Trabalho, com o objetivo de revisar os requisitos técnicos para a solicitação remota para a dispensação de medicamentos.

Posicionamento

Somos contrários a possibilidade da venda direta, a exemplo do desenvolvimento de e-commerce por fabricantes/indústrias de medicamentos com escopo de comercializar medicamentos para o consumidor, sem a necessidade da presença das farmácias. Ainda considera importante a defesa perante a agência reguladora do modelo de marketplace para comercialização de medicamentos em um ambiente digital que seja da farmácia. A vinculação do sítio eletrônico e canais digitais às farmácias tem por escopo assegurar a venda e sobretudo a dispensação correta dos medicamentos.